quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Os cinco tubarões mais perigosos.








Quando é abordado o assunto sobre tubarões, muitas pessoas pensam logo naqueles peixes agressivos, que causam inúmeras tragédias nos mares. Na verdade, essas pessoas não estão erradas, pois de fato, a grande maioria dos tubarões, causam sim, incontáveis acidentes com banhistas. Mas entre todos tubarões alguns se destacam, por diversos motivos, como os diversos ataques que eles causam.

De acordo com ´pesquisas realizadas por alguns cientistas, especialistas em tubarões, podemos definir os cinco mais agressivos. Em quinto lugar, o tubarão azul (IMAGEM 1); esse tubarão mede cerca de 3 metros de comprimento e 1 metro de altura, sua pele tem coloração azulada, seu corpo é fino e o focinho longo. O tubarão azul é um dos tubarões com melhor capacidade migratória, forma pequenos bandos, e vive geralmente em alto mar, sendo responsável por ataques à náufragos e mergulhadores. Raramente é encontrado próximo ao litoral, mas as vezes é atraído por detritos, eliminados por navios.

Em quarto lugar está o Galha-branca-oceânico (IMAGEM 2), esse tubarão pode medir até 4 metros de comprimento e 1,3 metros de altura; ele é relativamente corpulento, seu focinho é curto e arredondado. Junto ao tubarão azul, vive em alto mar. Ataca náufragos e mergulhadores; se alimenta geralmente de peixes e raias, mas quando está com fome, pode ingerir até carniça ou lixo.

Na terceira posição encontramos um tubarão famoso, o tubarão tigre (IMAGEM 3),Galeocerdo cuvier. Ele mede até 6 metros de comprimento e 1,5 metros de altura, focinho arredondado na ponta, corpo robusto e cauda pontuda; seus dentes possuem o formato triangular-pontudo lembrando um abridor de garrafas, permitindo à esses tubarões cortar carnes, ossos, e até cascos de tartarugas com facilidade. Geralmente, se alimenta de aves, peixes (inclusive tubarões menores), focas, lulas e tartarugas, mas muitas vezes captura o que lhe aparece pela frente, pois já foi encontrado inclusive pneus no estômago de um tubarão tigre. Junto ao tubarão lixa foi uma das espécies encontradas em Boa Viagem (no Recife).

O segundo tubarão mais perigoso é o Carcharodon carcharias, mais conhecido como Tubarão Branco (IMAGEM 2). Ele é o maior peixe predador da atualidade, medindo até 7,5 metros de comprimento, 2 metros de altura e pesando até 2,5 toneladas. O tubarão branco vive em águas costeiras, desde o local seja habitado por suas presas, principalmente as focas pinípedes; além de focas, os tubarões se alimentam de leões-marinhos, tartarugas, aves, golfinhos, baleias, arraias e peixes (inclusive outros tubarões). Tem como inimigo natural a Orca, que é um dos poucos predadores marinhos que têm o mesmo porte do tubarão branco. Cientistas ainda divergem se tubarões brancos confundem humanos com focas, pois quando eles atacam, mantém uma distância se aproximando por baixo da vítima. Em alguns testes recentes, um boneco vestindo uma roupa de mergulho foi seguidas vezes atacado por um tubarão branco, mesmo sem conter aroma de carne, peixe ou esboçar movimentação. Para se ter uma idéia da visão desses animais, eles conseguem distinguir espécies de leões marinhos e diferenciar o ataque por espécie, para evitar um possível ferimento durante a caça; quando não conhecem a presa (como ocorre no caso do ser humano), concentram um ataque certeiro e forte, para evitar que a presa escape. O tubarão-branco pode projetar sua mandíbula durante um ataque, o que aumenta o ângulo da mordida; além disso, ele é o único tubarão que consegue saltar para fora d'água.

O tubarão cabeça-chata (IMAGEM 1) é o dono da primeira posição, chega a medir 3,5 metros de comprimento e 1,2 metros de altura, vive tanto em águas salgadas quanto em águas doces (já foi encontrado no rio Mississipe,EUA e no rio Amazonas,Brasil. Vive em profundidades que variam de 1 à 30 metros; sua visão não é boa, usando os demais sentidos para caçar, o que o torna perigoso em águas de baixa visibilidade. Este tubarão foi uma das espécies encontradas no Recife, responsáveis por diversos ataques na praia de Boa Viagem. O tubarão cabeça-chata se alimenta, principalmente de arraiais, pássaros e outros peixes (incluindo tubarões de sua espécie).

Na verdade, os tubarões, mesmo sendo muito perigosos, causam menos mortes que as serpentes, que os crocodilos e, até menos que animais "inofensivos", como hipopótamos e abelhas. Pesquisas indicam que é mais fácil uma pessoa morrer de um ataque do coração no mar, do que por um tubarão. Mesmo assim, sempre é bom evitá-los, respeitando as placas de advertências. À seguir, há um vídeo do Ocean Channel, onde um megulhador nada livremente com um tubarão branco.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Habitantes das zonas abissais






Zona abissal é o ecossistema situado na região mais profunda dos oceanos, chegando à profundidade de 2000 até 8000 metros, onde a luz do Sol jamais chega e a pressão pode atingir 11 mil psi (libra força por polegada quadrada). Como nessa região a escassez de nutrientes é alta, e a temperatura é baixíssima, não existem muito seres vivos. Os animais viventes nessas regiões têm características peculiares, para poder sobreviver a todas as dificuldades.

Um desses animais que abitam essa região é o peixe-víbora (IMAGEM 2), ele tem cerca de 60 cm de comprimento e é um dos predadores mais ferozes do mar. Seus dentes são grandes, geralmente não cabendo em sua boca; quando ataca, o peixe-víbora enfia os dentes na presa, a sua mordida é muito forte.

O tubarão-mergulhador (IMAGEM 3), chega à 2 mil metros de profundidade, buscando refúgio da luz. Para sobreviver nessas regiões ele conta com seis brânquias de cada lado (tubarões comuns têm cerca de 3 ou 4 brânquias de cada lado). Esse tubarão pode atingir até 6 metros de comprimento e vai à superfície em busca de crustáceos, peixes e mamíferos marinhos. Outro animal estranho é o peixe-lanterna (IMAGEM 4), ele tem esse nome porque produz luz, através de órgãos bioluminescentes, localizados em todo seu corpo. Durante o dia, ele fica em regiões de até 1500 metros de profundidade, à noite sobe a superfície para buscar alimentos.

Um animal curioso é o Melanocetus johnsonii, também conhecido como peixe-pescador-do-mar-profundo, peixe-pescador, diabo-negro, ou ainda peixe-diabo (IMAGEM 5). Ele atinge 2 mil metros de profundidade. A grande curiosidade desse animal é a existência de uma lanterna em sua cabeça, essa lanterna é, na verdade, um prolongamento de sua espinha dorsal, ele usa ela para atraí suas presas. Apesar de ser assustador, ele mede apenas 13 centímetros.

Ainda existem outros seres viventes nessas regiões, mas nem todos são muito conhecidos, como é o caso do Abyssobrotula galatheae (IMAGEM 1), que só possui nome científico. Ele foi encontrado à 8.372 metros de profundidade, e acredita-se que ele não possui olhos (até porque não os usaria nesse local).

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Características evolutivas dos animais

Tudo na natureza consiste em evolução, os animais não fogem à essa regra. Primeiramente, o Reino Animalia é dividido em vários filos, cada filo tem uma característica para manter um grupo de animais, por exemplo: para pertencer ao filo Cnidaria (águas-viva, caravelas, anêmonas, corais, etc.) o animal deve apresentar, entre outras características, cnidócito, uma célula que libera uma substância urticante, usado por esses animais. À medida que mudamos de filos observamos evoluções em vários aspectos, o filo Platyhelminthes (planarias, ténias, etc.) por exemplo tem um sistema digestivo muito primitivo, seu sistema sensitivo (audição, visão, etc.) também é pouco desenvolvido (inclusive as planarias não possuem olhos, apenas occelos, que servem para captar luminosidade apenas). Entre todos os invertebrados os mais evoluídos são o filo Mollusca (polvos, lulas,lesmas,etc.) e Artrhopoda (insetos,aranhas,caranguejos,etc.), esses filos possuem seus sistemas muito desenvolvidos, em relação aos outros filos, mas não se compara com o filo Chordata.

O filo Chordata (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos) é separado por uma característica única do filo, todos integrantes possuem coluna vertebral. Esse filo também possui outras características próprias dele. O filo é dividido em cinco classes. Quando avançamos para a classe seguinte (observando a ordem de surgimento no mundo) vemos notórias evoluções.

A primeira a surgir foi a classe Peixe (hoje dividida em osteíctes e condríctes, que são os peixes ósseos e os peixes cartilaginosos), uma característica observada nessas classes todos animais vive exclusivamente na água (inclusive respiram através de brânquias, apenas alguns peixes são pulmonados). A classe seguinte, Amphibia (rãs, sapos, pererecas e salamandras) mostram uma evolução em relação à anterior, em seu estágio infantil esses animais têm uma vida aquática, com respiração branquial (como os peixes), mas ao atingirem a fase adulta adquirem a respiração pulmonar, passando assim a viver na terra também.

Em seguida surgiu a classe Reptilia, com o aparecimento dos dinossauros, atualmente os répteis são os jacarés, crocodilos, cobras, lagartixas, jabutis, tartarugas, iguanas, etc. A principal característica dessa classe é que todos integrantes se movimentam rastejando; a principal evolução em relação aos anfíbios é que os répteis nem sempre dependem da água para sobrevivência (muitos lagartos e cobras vivem apenas na terra, por exemplo). Uma importantíssima característica das três classes citadas é que todos são ectodérmicos, ou seja a temperatura do seu corpo varia de acordo com a temperatura ambiente.

Os integrantes da classe Aves são endodérmicos, produzem sua própria energia corpórea, com isso esses animais podem viver em praticamente qualquer ambiente, inclusive nos pólos (pinguins, por exemplo). A característica das aves é a presença de penas e asas no lugar dos membros anteriores.

Por fim, a classe mais evoluída é a classe Mammalia, que além de serem endotérmicos como as aves, possuem glândulas (mamárias, sudoríparas, sebáceas), que as aves não possuem. Os mamíferos também possuem placentas, orgão que atua durante a gestação. A presença de glândulas sudoríparas servem para que os animais liberem seu cheiro, para diversos fins, já as glândulas mamárias permitem à mãe alimentar os filhotes. A classe mammalia é dividida em várias ordens: Rodentia (ratos, hamsters,esquilos,etc.), Cetacea (baleias), Chiroptera (morcegos), Carnivora (ursos, cães, leões, etc.) Primata (macacos, gorilas, ser humano), entre outras. Ou seja, os mamíferos estão presentes em todos os ambientes, além disso possuem visões desenvolvidas e órgãos completos e complexos.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Parecidos. Quais diferenças?







Existem muitos animais que são parecidos, mas há diferenças muitas vezes visíveis, que permite-nos diferenciá-los. Alguns desses animais "idênticos" são o dromedário e o camelo; há ainda, o jacaré e o crocodilo,a borboleta e a mariposa, a tartaruga o jabuti e o cágado e,por fim, a onça e o leopardo.

Primeiramente o camelo e o dromedário, esses animais são encontrados em regiões desérticas, onde sobrevivem à condições difíceis, pois podem armazenar nutrientes em suas corcovas. Aliás, as corcovas são as principais diferenças entre esses animais; o dromedário, possui apenas uma corcova, enquanto o camelo possui duas.

Os crocodilos e os jacarés são répteis carnívoros, eles vivem em diversos locais do planeta (menos em regiões de baixa temperatura). Os crocodilos podem ser encontrados, por exemplo, na África e na Austrália; aqui no Brasil não existe crocodilos vivendo na natureza. Uma diferença básica é o tamanho dos animais, os jacarés, geralmente não ultrapassam os 2 metros de comprimento, com excessão de algumas espécies (como o jacaré-de-papo-amarelo, que chega à 5 ou 6 metros), os crocodilos podem chegar, na maioria das vezes à até 6 ou 7 metros. Mas, ainda existem outras duas diferenças, o formato do focinho dos crocodilos é mais achatado na ponta, já o focinho dos jacarés é mais fino. A grande diferença entre esses animais é os dentes, quando os crocodilos fecham a boca, mostram seus dentes; os jacarés, quando fecham a boca, não mostram os dentes.

As mariposas e as borboletas são insetos muito parecidos, mas as mariposas geralmente são noturnas, enquanto as borboletas preferem o dia. Outra diferença está nas antenas e nas asas, a mariposa é mais robusta, tendo antenas e asas peludas, enquanto as antenas das borboletas são fininhas e as asas sem pêlos (ou com poucos). Quando as mariposas pousam mantém as asas abertas, na horizontal; já as borboletas mantém as asas juntas,na vertical.

Os Quelónios (tartarugas, jabutis e cágados) são animais muito confundidos, e todos são, muitas vezes, chamados de tartarugas. A diferença está, principalmente, no habitat e nas patas; os cágados possuem patas com membranas e vivem em água doce, os jabutis têm pata com dedos curtos e são terrestres, as tartarugas marinhas têm as patas modificadas em nadadeiras e vivem no mar (na maioria das vezes). O tamanho também é diferente: os cágados e jabutis, em raríssimos casos, ultrapassam os 50 centímetros, já as tartarugas podem chegar à 2 metros.

As onças e leopardos podem ser diferenciados por 3 critérios: primeiro, as pintas na pele desses animais são diferentes, nas onças as pintas lembram um anel com uma ou mais pontos no centro, já no leopardo, não há pontos nas pintas. A segunda diferença é a região em que são encontrados, as onças são encontradas em regiões da América (inclusive no Brasil), já o leopardo vive em florestas da Ásia e Austrália; por fim, as onças são maiores que os leopardos (onças: até 2.60 metros de comprimento; leopardo: até 2 metros de comprimento).

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Tática de caça dos felinos.







Cada animal possui uma tática para poder capturar seu alimento, os lobos formam alcatéias, o camaleão fica camuflado na paisagem esperando para dar o bote. Os felinos não são diferentes, afinal eles já foram cosiderados mestres da caça, pois cada felino possui uma tática diferente e curiosa de capturar seu alimento. O leopardo (fig.5), por exemplo, fica escondido, esperando para atacar a presa, quando a captura, leva esta (muitas vezes ainda um pouco viva) para o topo de árvores muito altas, onde poderá se alimentar tranquilamente.

Com o guepardo (fig.4) ocorre diferente, ele vive somente nas savanas africanas; devido ao pequeno porte em relação à outros felinos (até 2 metros de comprimento e 80cm de altura), o guepardo caça apenas antílopes, para isso ele tenta se aproximar bastante da presa antes de atacar, mas os antílopes geralmente vêem os seus caçadores e tentam fugir, forçando o guepardo à iniciar uma corrida atrás da presa. Essa corrida pode durar até uns 10 minutos (ou mais), e terminará com a desistência do caçador (que acaba cansando), ou da çaça (que é capturada); o principal problema dessa tática de caça é que o guepardo, após essa corrida, está muito cansado (até mesmo para comer, ele teria que descançar uns 10 minutos), nesse momento, muitas vezes, aparecem hienas e leões famintos, os guepardos não possuem força para lutar contra os leões, e estão cansados para enfrentar hienas, a única alternativa é ir embora. Logo abaixo há um vídeo mostrando um guepardo caçando.

Os leões (fig.3) geralmente não caçam, essa tarefa é designada à leoa, que formam bandos de 4 ou 5 animais; as leoas observam o bando que võ caçar, em seguida observam as presas, afim de achar a mais frágil, em seguida atacam por diferentes lados, cercando o alvo principal, que geralmente está sozinho e é abatido. Quando capturam o alimento, os leões aparecem e, por dominarem as fêmeas, se alimentam primeiro; o que sobrar da comida, ficará para as leoas e os filhotes.

Os tigres (fig.2) não vivem em bandos, apenas em casais, com poucos filhotes, geralmente as fêmeas caçam, mas à casos que o macho também caça. Os tigres aproveitam sua pelagem listrada e se escondem em matos, esperando o momento certo para o bote; por ter uma ótima visão (uma das melhores entre os felinos) e uma força incrível (junto aos leões, são os felinos mais fortes), o ataca, se certeiro é fatal, pois os tigres agarram as vítimas, com suas garras e mordem instantâniamente o pescoço da presa, torcendo ele.

As onças e panteras (fig.1) usam a mesma tática dos leopardos, aproveitando que vivem em florestas, onde existem muitas opções para se esconderem. No passado, o tigre-dente-de-sabre, saltava para cima das presas, agarrando-as como os tigres atuais, e mordendo seus pescoços, para provocar hemorragias; como a pele dos animais eram muito duras, os tigres-dentre-de-sabre desenvolveram presas grandes e fortes.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

As aparencias enganam.







Observando as imagens acima vemos animais conhecidos, o famoso urso panda (panda-chinês), a baleia orca, o panda-vermelho e um simples ratinho, e você pode se pergunta o que eles têm de mais.

Primeiramente, esse ratinho não é um rato, é um canguru; o canguru-rato vive na
Austrália, e é da espécie do canguru comum que nós conhecemos. O canguru-rato, assim como muitos animais da Austrália, está ameaçado de extinção, pois morre devido a venenos colocados por fazendeiros locais, que tentam impedir o acesso do animal à depósitos de alimentos. Uma diferença visível entre um rato comum e o canguru-rato, é que este segundo possui pernas traseiras maiores que as pernas dianteiras, e um rabo menor que o rabo dos ratos.

Outro animal das imagens acima é o urso panda e o panda-vermelho, mas mesmo tendo o mesmo nome, eles não são da mesma família; o panda-chinês é da família Ursidae (a mesma do urso pardo e do urso polar), já o panda-vermelho, que já foi classificado até como um guaxinim, é da classe Ailuridae. O panda-chinês (também conhecido como panda gigante) é mede cerca de 1.60 metros de comprimento e o panda-vermelho (ou raposa de fogo) mede cerca de 60 centímetros.

Mas o animal que engana a cerca de 90% das pessoas é a baleia orca, que não é uma baleia; a orca é, na verdade, um golfinho, o maior golfinho (chega a medir 8 metros de comprimento); uma característica simples é a boca similar a um bico que os golfinhos têm. Outro mito da orca é que ela é um animal assassino, mas a orca não se alimenta de humanos, apenas em casos raros, o principal alimento das orcas são focas, filhotes de baleias, e principalmente tubarões.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Qual o animal mais rápido do mundo?




Muitas pessoas ao escustarem essa pergunta falam que o guepardo (ou chita) seria o mais veloz entre todos animais; e essas pessoas não estariam erradas se a pergunta fosse: "qual o animal TERRESTRE mais rápido do planeta?", porque, o guepardo pode atingir os incríveis 115km/h, um feito para qualquer ser vivo; outro animal que se aproxima dessa velocidade é o peixe agulhão, que atinge até 110km/h.

Mas, se esses animais se juntassem para apostar uma corrida ambos perderiam para o falcão peregrino; essa ave de rapina vive em vários pontos do mundo (no Brasil, é encontrado no inverno, na região sudeste). O falcão peregrino chega a atingir a incrivel velocidade de 320km/h (praticamente a mesma velocidade de um carro de fórmula um). É por isso que o falcão peregrino é considerado o senhor dos céus.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Pingüins nas praias?



Entre os meses de julho e setembro, aparecem no litoral sul e sudeste aves incomuns no Brasil; são os pinguins. Mas, afinal, o não pinguim é aquela ave pequena e bonitinha que vive no gelo?

Errado. Como afirma a bióloga Valéria Hadel, do Centro de Biologia Marítima da Universidade de São Paulo (CEBImar - USP) "Há pinguins até mesmo nas Ilhas Galápagos, que estão muito próximas do Equador"; outro problema é que essas aves ratitas (que não voam) não são dóceis, podendo atacar, caso sintam-se ameaçadas.

Os pinguins existem apenas no Hemisfério Sul, mas não somente em regiões de baixas temperaturas, como muita gente acredita. A maioria, realmente, vive na Antártida, mas também há pinguins em ilhas na Nova Zelândia, em regiões do sul da África, na Austrália e na América do Sul.

Existem 18 espécies de pinguins. Um dos mais conhecidos é o Imperial (imagem da direita), a única espécie que pode atingir até 1 metro. Essa espécie geralmente aparece nos desenhos animados, além de ser símbolo de uma marca de cerveja. Mas o pinguim Imperial não aparece no Brasil.

Quem chega por aqui todos os anos durante o inverno é o Pinguim de Magalhães (imagem da esquerda), o nome foi dado em homenagem ao explorador Fernão de Magalhães. Eles vivem nas Ilhas Malvinas, na Patagônia e ao longo da costa da Argentina e Chile.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Gatos e o sexto sentido

Um caso intrigante tem chamado a atenção dos moradores de Rhode Island, nos Estados Unidos. Isso porque um asilo local tem contado com a ajuda de um felino para prever a morte de seus pacientes e avisar os parentes a tempo de darem o último adeus. Difícil de acreditar? Pois saiba que o caso foi tema, inclusive, de um artigo na conceituada revista científica The New England Journal of Medicine, em 2007 e recentemente, também rendeu um livro.
Em entrevista ao site da CBS News David Dosa, geriatra responsável pelo Centro de Reabilitação para Idosos de Providence e autor do artigo e do livro sobre o animal, revelou que Oscar, um dos três gatos que vive no asilo, tem um “sexto sentido” para detectar horas antes, a morte dos pacientes. Estima-se que o bichano tenha previsto cerca de 50 mortes ao longo dos cinco anos em que mora no asilo.
Segundo o Dr. Dosa, quando Oscar pressente a morte de algum idoso, ele vai até a cama do paciente e começa a ronronar, saindo poucos minutos antes da morte em si.
Mas esse mistério pode ser explicado de duas maneiras, quando observamos algumas características biológicas desses felinos. A primeira é que os olhos dos gatos possuem a tapetum lucidum , uma membrana posicionada dentro do globo ocular que reestimula a retina ao refletir a luz na cavidade dos olhos. Por isso os gatos conseguem enxergar bem no escuro, mas essa membrana também permite os gatos verem espectrus de luz que são invisíveis aos olhos humanos. Assim, o gato Oscar, estaria vendo apenas uma emancipação de energia propagada pela pessoa quando ela estava prestes a falecer.
A segunda explicação é de que o gato por viver naquele ambiente teria se apegado aos idosos do local, e quando eles estavam prestes a morrer o gato apenas se aproximava para fazer-lhes companhia, pois os animais domesticos tendem a ser carinhosos com pessoas que estam passando dificuldades.
Qualquer que seja a explicação não deixa de ser interessante, principalmente porque as famílias desses idosos, sabendo dessa história, começaram a autorizar o azilo a comunicá-las se vissem o gato próximo dos seus parentes, para poderem acompanharem seus ultimos momentos.