segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A 1ª lei de Mendel.



Gregor Johann Mendel nasceu a 20 de Julho de 1822, na Silésia, sendo batizado em 22 de Julho de 1822, o que gera uma confusão em relação ao dia de seu nascimento. Segundo consta, era pobre, e aos 21 anos de idade entrou para um convento da Ordem de Santo Agostinho, de onde seus superiores o enviaram à Viena a fim de estudar história natural. Chegou à ser professor substituto nessa matéria, porém nunca conseguiu se tornar efetivo no cargo. Seu trabalho genial, colocou-o no nível dos maiores cientistas da humanidade. Sua obra Experiências com hibridização de plantas, que não abrange mais de 30 páginas impressas, é um modelo de método científico. O que descobriu, e vem sendo ensinado desde 1900, se tornou absolutamente imprescindível para a compreensão da Biologia moderna.

Primeiramente, os descendentes de um ancestral comum, são chamados de linhagem. Mendel observou que as diferentes linhagens, para os diferentes caracteres escolhidos, eram sempre puras. Ou seja, usando, como exemplo a coloração das sementes, uma determinada linhagem de sementes da cor amarela, quando cruzadas com outras plantas de semente amarelas, produziria, exclusivamente, descendentes de semente amarela. O mesmo caso ocorre com as ervilhas com sementes verdes. Porém, para que Mendel chegasse à essa conclusão, ele passou cerca de 2 anos fazendo com que as ervilhas se auto-fecundassem. Essas duas linhagens são, chamadas de linhagens puras.

Mendel, então, decidiu inovar, fazendo com que ervilhas de sementes amarelas cruzassem com ervilhas de sementes verdes. Todas as sementes obtidas em F1, foram amarelas, portanto iguais a um dos pais.
Uma vez que todas as sementes eram iguais, Mendel plantou-as e deixou que as plantas quando florescessem, auto-fecundassem-se, produzindo assim a geração F2.
As sementes obtidas nessa nova geração, foram verdes e amarelas, na proporção de 3 para 1, sempre 3 amarelas para 1 verde. Inclusive, isso se repetia sempre que Mendel analisava dois caracteres simultâneos.

Para explicar a ocorrência de somente sementes amarelas em F1 e os dois tipos em F2, Mendel começou admitindo a existência de fatores que passavam dos pais para os filhos por meio dos gametas. Cada fator seria responsável pelo aparecimento de um caráter.
Assim, existiria um fator que condiciona o caráter amarelo e que seria representado por, por exemplo, um "A" (maiúsculo), e um fator que condiciona o caráter verde e que pode-se representar por "a" (minúsculo). Quando a ervilha amarela pura (AA) é cruzada com uma ervilha verde pura (aa), o híbrido F1 recebe o fator A e o fator a, sendo portanto, portador de ambos os fatores. As ervilhas obtidas em F1 eram todas amarelas, isso quer dizer que, por ter o fator A (maiúsculo), esse se manifestou, sendo assim chamado, posteriormente, de "dominante". Mendel chamou de recessivo, os fatores que não se manifestavam, como a coloração verde.
Atualmente, geralmente é usada a letra do nome do caráter recessivo para representar ambos os caráteres, sendo maiúscula a letra do dominante e minúscula a do recessivo. Por exemplo, para o tamanho: a característica recessiva seria Baixo (b) e a característica dominante seria Alto (B). Toda essas descobertas são utilizadas ainda hoje, e à partir delas foi possível a descoberta de muitas coisas, como por exemplo, explicar doenças hereditárias. Ainda em vida, Mendel seguiu em seus estudos, e criou outra lei, que explicaria como mais de um caractér é expressado ao mesmo tempo. Essa teoria ficou conhecida como 2ª Lei de Mendel.

sábado, 23 de outubro de 2010

Aves de rapina.































Ave de rapina é uma classificação, não taxonômica, utilizada apenas no intuito de separar algumas aves que possuem características morfológicas semelhantes. As aves de rapina são animais que possuem especializações voltadas para à caça, como tipos de bicos e garras mais fortes, ou até mesmo o modo de voar. As principais aves de rapina, conhecidas atualmente, são: as águias, os falcões, os gaviões, os urubus e as corujas.

As águias pertencem à família Accipitridae (junto aos abutres e milhafres, que também são aves de rapina). Os falcões e gaviões pertencem à outra família, Falconidae, juntamente aos carcarás; enquanto os urubus pertencem à família Cathartidae. Há ainda, mais duas famílias de rapineiros, a família Pandionidae (águias-pescadoras) e a família Sargittariidae (Secretário). Todas essas famílias pertencem a mesma ordem, Falconiformes, embora muitos ornitólogos os classifiquem em outra ordem, que já é mais usada, a ordem Ciconiiformes. Em outra família, Strigiformes, encontram-se os últimos representantes das aves de rapina, as corujas (e também os mochos).

As águias, geralmente têm o porte maior em relação à outros rapineiros. A mais famosa é a Águia-americana [FIGURA1], que é símbolo dos EUA. Os gaviões são de diversos tamanhos, alguns atigem pouco mais de 15 cm, embora há alguns muito grandes em relação aos rapineiros, como é o caso do Gavião-Real (ou Harpia) [FIGURA 2], que atinge 1,2 metros de altura. Essa ave alimenta-se de até médios mamíferos, como o Macaco-aranha.

Os urubus [FIGURA 3], na verdade, não desenvolvem técnicas de caças, eles apenas se alimentam de matéria em decomposição (carcaça de outros animais). Os abutres [FIGURA 4] possuem esse mesmo comportamento; mas como ambos possuem um bico modificado, para cortar a carne, eles estão classificados como aves de rapina. As corujas [FIGURA 5] utilizam o silêncio como tática de caça. Elas conseguem bater as asas sem produzir o menor barulho, além disso elas possuem excelente visão noturna, sendo perfeitas caçadoras noturnas. Outra característica das corujas, é a capacidade de girar a cabeça em 180º.

Os falcões, ao contrário das corujas, são predadores diurnos e, a grande maioria, são predadores rápidos, tanto que o ser vivo mais rápido do mundo é um falcão. O Falcão Peregrino [FIGURA 6], quando está caçando, pode atingir a velocidade de 300 km/h. Essa espécie se alimenta especialmente de patos e pombos. Mas a alimentação dos demais falcões pode variar, de alguns roedores, outras aves ou serpentes.

domingo, 17 de outubro de 2010

Os escorpiões (ecologia, morfologia, alimentação e reprodução).


Os escorpiões são animais pertencentes ao filo Arthropoda, sub-filo Chelicerata, classe Arachnida e ordem Scorpiones. Como todos artrópodes, possuem exoesqueleto; uma característica desse grupo de animas, é que todos os escorpiões são carnívoros, sendo caçadores noturnos.

Eles podem ser encontrados em todos os continentes, exceto na Antártida e Nova Zelândia. Preferem viver em áreas com uma temperatura entre 20 °C e 37 °C, mas sobrevivem em temperaturas de 14 °C a 56 °C. São bem adaptados às condições climáticas do deserto, suportando uma amplitude térmica de, aproximadamente, 40 °C diariamente. Os predadores naturais do escorpião são as lacraias, louva-deus, macacos, aranhas, sapos, lagartos, seriemas, corujas, gaviões, quatis, galinhas, camundongos, algumas formigas e os próprios escorpiões.

O corpo dos escorpiões é dividido em prosomo (cefalotórax), mesossomo e metassomo. O primeiro, é a região anterior, onde se encontram os olhos, quelíceras, pedipalpos e as pernas. O mesossomo é a região seguinte, onde se encontram a cauda, nessa região há também uma estrutura cilíndrica, com um espinho na ponta, chamada aguilhão (ou ferrão).

A alimentação é baseada em diversos artrópodes, principalmente insetos; algumas espécies chegam à medir 30 cm e capturaram até pequenos mamíferos, rãs e lagartos. Na verdade, os escorpiões caçam qualquer tipo de animal que seja acessível ao seu porte. Inclusive, muitos escorpiões exercem canibalismo, devorando seres da mesma espécie, caso não consigam capturar um número suficiente de presas para se alimentar. Quando um escorpião captura sua presa ele, em geral, usa seu aguilhão para inocular veneno, facilitando a captura, pois geralmente a presa morre quase que instantaneamente. Nem sempre que o escorpião utiliza o aguilhão, por exemplo ao capturar um simples gafanhoto, que não oferece resistência nenhuma; isso ocorre, porque o estoque de veneno dos escorpiões é limitado, e ao acabar é necessário que o animal descanse por um período de tempo, para repor esse veneno (ficando vulnerável, pois o animal terá de caçar, e caso encontre algum inimigo ou predador, ele não vai poder se defender.

A reprodução dos escorpiões é curiosa, pois não existe cópula. O macho, primeiramente, deposita seus espermatozóides em uma haste qualquer, depois ele inicia uma “dança” com a fêmea, o objetivo é conduzi-la até a haste, de modo que ela passa por cima e pegue a bolsa com os gametas. Porém o macho tem de tomar cuidado, pois as fêmeas nunca aceitam fácil, durante o acasalamento, ela fazem diversas tentativas de inocular o veneno no “parceiro”, como ambos são da mesma espécie, os machos possuem certa resistência ao veneno, mas em grandes doses, o veneno pode ser fatal. O acasalamento terminará com a morte do macho, ou com a fêmea passando por cima da haste dos espermatozóides, quando este último ocorre, se o macho ainda estiver em condições de se locomover ele tentará fugir, para evitar ser morto.

Os escorpiões são vivíparos, ou seja, não põem ovos. Podem gerar de 6 a 90 filhotes e o tempo de gestação varia de espécie para espécie, variando entre 2 meses e 2 anos. Os filhotes nascem através de parto, saindo por um fenda genital; eles são completamente brancos e ficam se segurando ao dorso materno por cerca de 10 a 14 dias até completar-se a primeira muda.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Reprodução curiosa (Cavalo-marinho e Polvo).




O cavalo-marinho, do gênero Hippocampus, é um animal pertencente à família Syngnathidae, que vive em águas temperadas e tropicais. Embora muitas pessoas não saibam, os cavalos marinhos são um tipo de peixe. Eles possuem uma cabeça alongada com filamentos que lembram a crina de um cavalo, por isso o nome usual. Tem características semelhantes às do camaleão, como mudar de cor e mexer os olhos independentemente um do outro.A reprodução desses animais ocorre na primavera.

As fêmeas depositam os ovos que são fertilizados pelo macho. Este os guarda em uma bolsa na base de sua cauda. Após dois meses, os ovos se abrem e o macho realiza violentas contrações para expelir os filhotes. Eles são muito pequenos (medindo cerca de dois centímetros) e transparentes. Assim que nascem, eles sobem à superfície para encher suas bolsas de ar, isso os auxiliará a terem equilíbrio na água. Assim como muitos outros animais, os filhotes de cavalo-marinho, se tornam independentes de seus pais assim que nascem, embora sejam muito frágeis.

O polvo, é um animal pertencente ao filo Mollusca, e a classe Cephalopoda. Entre todos os invertebrados, os polvos, são os animais que possuem um melhor sistema nervoso. Na mesma classe dos polvos, existem ainda os náutilus e as lulas. Todos são carnívoros e a maioria são predadores rápidos.

Muitos polvos ficam próximos à substratos que tenham uma coloração similar à dele, para poder se camuflar. Quando se sentem ameaçados, podem soltar um jato de tinta preta, para bloquear a visão do predador, enquanto o polvo tenta fugir. O sexo é separado e ocorre geralmente por cópula. A peculiaridade nessa reprodução, é o fato de que os polvos se reproduzem apenas uma vez na vida. Isso ocorre porque, um pequeno tempo após a cópula, o macho morre. A fêmea passa a viver em função de cuidar dos ovos; assim que os filhotes nascem, as fêmeas morrem, principalmente devido ao cansaço e fome.

sábado, 9 de outubro de 2010

A reprodução em Myriapoda.












A super classe Myriapoda pertence ao filo Arthropoda, a característica principal deles, é a presença de muitas patas. Os miriápodas são divididos em duas classes: Diplopoda [IMAGEM DA ESQUERDA] e Chilopoda [IMAGEM DA DIREITA]. A classe Diplopoda, que inclui os embuás e piolhos-de-cobra, possuem animais herbívoros e detritívoros, isto é, se alimentam de detritos. Quando se sentem ameaçados, os diplópodes enrolam-se, fingindo-se de mortos. Em outras situações, eliminam substâncias repelentes que afastam predadores.

Os diplópodos são gonocóricos e a transferência de espermatozóides é indireta por meio de espermatóforos. Os órgãos copuladores são os gonópodes (pernas modificadas, que estão no 7º anel); os machos possuem testículos, que se afilam formando um duto espermático, que se abre em um ou dois pênis, já as fêmeas possuem os ovários; tanto os testículos, quanto os ovários se encontram no 3º anel do animal. A reprodução propriamente dita ocorre quando o macho carrega os gonópodes com espermatozóides dobrando a porção anterior do tronco em direção ventral, para transferir os espermatozóides dos pênis até os gonópodes.

Durante o acasalamento, o corpo do macho fica contorcido contra o corpo da fêmea, de modo que os gonópodes masculinos se opunham às vulvas femininas. O macho segura a fêmea, enquanto seus telopoditos são inseridos na vulva. Com isso a fêmea é inseminada, mas a fertilização dos ovos só ocorre depois. Algumas outras espécies possuem diferentes reproduções; na espécie Polyxenus, o macho tece um caminho para atrair a fêmea até um rede espermática (que mede até 7 vezes seu tamanho), então ela captura os espermatozóides. Os diplópodos pentazônios não possuem gonópodes, usando suas peças bucais para transferir os espermatozóides.

A classe Chilopoda inclui centopéias e lacraias. São animais de rápida locomoção, carnívoros e não se enrolam. Quilópodes apresentam entre 15 e 191 pares de pernas dependendo de espécie e tamanho, o número de pares é sempre ímpar e por isso nenhum tem exatamente 100, a maioria das espécies de centopeias de grande porte utiliza destas patas como forma para mergulhar na terra. As fêmeas possuem apenas um ovário, enquanto os machos possuem vários testículos. A transferência de espermatozóides é indireta, o casal podem ficar apalpando a porção terminal do parceiro com suas antenas. Esse processo pode durar até uma hora, antes que o macho teça sua teia e deposite o espermatóforo. Depois disso, o macho sinaliza de diversas maneiras, avisando a fêmea, que passa por cima da teia, recolhendo o espermatóforo. Em ambas classes a fêmea deposita os ovos antes deles serem fecundados; nos diplópodas, pode ou não ocorrer a formação de um ninho, mas nos quilópodas, geralmente há a formação de ninhos, guardados por uma ou muitas fêmeas, que protegem os ovos até a eclosão deles e dispersão dos filhotes.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Classificação dos animais por clados.


Linnaeus havia criado, a muito tempo, uma sistemática para classificar todos os seres vivos, porém essa classificação vem sendo combatida atualmente. Em 1977, Carl Woese criou um novo sistema de classificação, onde os reinos, filos, classes e outras classificações linelianas, passariam a ser chamadas de Clado.

Modificações surgiram desde o Reino Monera, que foi dividido formando os clados Eubacteria, Bacteria e Archeobacteria. O filo Chordata, que estava enquadrado no reino Animalia, possuía cinco classes principais: Peixes, Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos. Com a nova classificação, surge novas divisões e o clado Chordata passa a ser constituído por: Agnatha, Chondricthyes, Osteichthyes (esses dois últimos formando os antigos Peixes), Amphibia, Sauropsida (antiga Reptilia e Aves) e por fim, Mamallia.

Um clado, é um grupo de organismos originados de um único ancestral comum. Os répteis, por exemplo, são um grupo parafilético porque não incluem aves, as quais possuem um ancestral comum com os répteis. A tendência entretanto é reorganizar os táxons para formar clados, com indivíduos de características semelhantes. O que separa um determinado ser de outro é a sua apomorfia (sua característica única), os mamíferos são os únicos que possuem glândulas mamárias, as aves têm como apomorfia as penas (somente aves possuem penas verdadeiras), as plantas Angiospermas, possuem o fruto como apomorfia para o grupo, em relação à outras plantas.

A imagem acima, mostra um esquema do clado Sauropsida, que abriga duas classes linelianas, Reptilia e Aves; devido a semelhanças ósseas e pelo fato de os répteis terem originado as aves, formou-se esse clado. A sistemática por Clados ainda não é adotada oficialmente, mas isso é apenas uma questão de tempo, pois muitos especialistas já estão adotando essa sistemática.

domingo, 3 de outubro de 2010

O sistema de classificação segundo Linnaeus.



Para classificar todos os seres vivos, Carolus Linnaeus criou um esquema de classificação separando os seres por características morfo-fisiológicas em grupos. De acordo com Linnaeus (se pronuncia Lineu), o primeiro grupo seria o Reino. Após o reino viriam muitos sub-grupos como Rame, Secção, entre outros. O segundo principal grupo seria o Filo, após esse, o terceiro principal grupo seria Classe, seguido de Ordem, Família, Gênero e Espécie.


Seguindo a classificação de Linnaeus, o ser humano é classificado da seguinte maneira:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primata
Família: Hominidae
Gênero: Homo
Espécie: Homo sapiens

obs.: Segundo a classificação de Linnaeus o gênero e a espécie dos seres tem de ser escrito em destaque (seja sublinhado ou em itálico).

Os Reinos eram divididos inicialmente em: Monera, que compreendiam as bactérias (todos eram procariontes); Fungi, que era o reino dos fungos; Protista, onde estavam os fungos; Plantae (se pronuncia "plante"), onde estavam contidas os vegetais; e o reino Animalia, que continha os animais. Mais tarde foi criado um reino para os vírus, que para muitos são seres vivos, ele é conhecido como reino Vírus (embora esse reino ainda não seja aceito oficialmente). Recentemente, o reino Monera foi dividido em dois novos reinos, os reinos Eubacteria e Archeabacteria.

O reino Animalia, por exemplo, possui muitos filos, entre eles o filo Chordata. Este filo é dividido em 5 classes classes principais: Peixes (que ultimamente está sendo subdividido), Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos. Recentemente, a classificação Lineliana vem sofrendo muitas contestações, como as classes Aves e Répteis, que se deveriam pertencer a um único grupo. Provavelmente, em pouco tempo, a classificação lineliana estará fora de uso, sendo substituída pela classificação de clados, proposta em 1977, por Carl Woese.

sábado, 2 de outubro de 2010

Vírus. Ser vivo ou não?





O vírus é um indivíduo que ainda é muito discutido hoje, inclusive por muitos cientistas. O nome vírus, vem do latim, e significa veneno. Eles são muito pequenos, menores que as bactérias, possuindo entre 20 e 300 ηm. Possuem um tipo de material genético, ou RNA ou DNA, e em alguns casos, o vírus possui RNA, que consegue se duplicar (nos demais seres vivos, apenas o DNA se duplica). Outra característica própria dos vírus, é que somente ele possui o RNA como material genético principal.

Além desses motivos, os vírus não são constituídos por células e não apresentam a maquinaria metabólica que as células vivas possuem para gerar energia bioquímica, e para utilizá-la. Devido a todos esses fatores, foram criados várias contestações sobre os vírus. Em contra-partida, eles possuem ciclo de vida: "nascendo", desenvolvendo, se reproduzindo e morrendo. Ter um ciclo de vida é uma característica importantíssima, ou seja, todos os seres vivos têm esse ciclo.

De uma forma, ou de outra, os vírus podem ter uma classificação à parte, eles são seres acelulares, que se reproduzem com um único intuito, o de parasitar alguma célula hospedeira, afinal os vírus só sobrevivem enquanto estejam parasitando algum ser vivo, seja esse ser vivo uma bactéria, planta ou animal. Muitos vírus afetam os seres humanos, como por exemplo o HIV, que causa a AIDS [IMAGEM À DIREITA], e o H1N1, provocador da Influenza A [IMAGEM À ESQUERDA]. Atualmente, muitos cientistas já estão começando a considerar os vírus como ser vivo, mas por enquanto eles não participam de nenhum reino.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Os maiores animais do mundo.







































Desde outras eras, existiam vários animais. Nesses tempos existiam animais gigantescos, a grande maioria pertencente ao clado Dinossauria. O maior animal do mundo, que existiu até hoje (embora esteja extinto) foi o Seismossauro [IMAGEM 01], que atingia até 54 metros de comprimento e pesava até 100 toneladas. Outros animais, além dos dinossauros, possuíam tamanhos incríveis, como os mamutes (muito maiores que os elefantes atuais), ou até o tubarão-branco gigante, que existia na pré-história e media cerca de 18 metros de comprimento. Atualmente ainda existem muitos animais gigantes.

Os Elefantes [IMAGEM 02] são os maiores animais terrestres na atualidade. Eles medem cerca de 3,5 metros de altura e até 6 metros de comprimento, dependendo da espécie. Alguns elefantes também atingem até 12 toneladas. Outra curiosidade, é que as presas dos elefantes medem até 2 metros e pesam 90 kg, nos machos. Além dos elefantes, muitas serpentes também atingem incríveis proporções, como é o caso da Jibóia (também conhecida como Anaconda), que mede cerca de 10 metros. Outra espécie de serpente, a Píton [IMAGEM 03], mede até 11 metros de comprimento.

Embora os dinossauros tenham sido extintos, os repteis descendentes deles, herdaram, em alguns casos suas grandes proporções, embora nenhum réptil vivente atinja as proporções dos dinossauros. Muitos crocodilianos têm grande comprimento, é o caso do Jacaré-açú [IMAGEM 04], que mede até 5 metros de comprimento e pesa 500 quilogramas. O Jacaré-de-papo-amarelo atinge até 3,5 metros de comprimento e pesam 200 quilogramas. Além de serem grandes, os crocodilianos possuem a mordida mais poderosa entre todos os animais, a mordida atinge até 10000 N (10 mil newton), que equivale à 1000 quilogramas.

Outro animal com grandes proporções é a Lula-gigante [IMAGEM 05]; este molusco vive nas profundezas dos mares, e atinge mais ou menos 13 metros de comprimento, sendo que seus tentáculos medem até 4 metros.

Os maiores animais existentes, são marinhos, e se dividem entre os tubarões, e os cetáceos (baleias e golfinhos). Entre os tubarões, há o Tubarão-tigre, com cerca de 6 metros de comprimento; o Tubarão Branco atinge até 1,8 metros de altura e 7,5 metros de comprimento, além de pesar aproximadamente 1,8 toneladas. O Tubarão-elefante mede cerca de 10 metros de comprimento e pesa até 13 toneladas. A Orca, um cetáceo pertencente à família dos golfinhos, atinge até 2 metros de altura e 9,5 metros de comprimento. Elas podem pesar até 6 toneladas. A Baleia Jubarti mede 18 metros de comprimento e pesam até 40 toneladas.

O segundo maior animal existente no planeta é o Tubarão Baleia [IMAGEM 06], que se alimenta de plâncton e pequenos peixes. Ele mede aproximadamente 20 metros de comprimento e pesam 13 tonelada.

A Baleia Azul é o maior animal do mundo [IMAGEM 07 e 08], ela mede até 33 metros de comprimento (maior que um Boeing 737), e pesa cerca de 180 toneladas. Através da aleta (abertura) ela pode liberar jatos que atingem até 9 metros de altura. A Baleia Azul também produz sons acima de 180 decibéis (mas alto que um avião). Um filhote recém-nascido pesa mais que um elefante adulto, e após o nascimento, ganha peso fácil, cerca de 91 quilogramas à cada 24 horas. Para se ter uma idéia do tamanho de uma baleia azul, 50 humanos poderiam se apoiar em sua língua e um bebê humano poderia engatinhar tranquilamente pelas suas artérias. Embora esse animal seja gigante, ela se alimenta de krill, e pequenos peixes.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O Surgimento das Aves
















O Jurássico é um período da era Mesozóica, ele ocorreu entre aproximadamente 199,6 milhões e 145,5 milhões de anos atrás. O período Jurássico sucede o período Triássico e precede o período Cretáceo, ambos de sua era. Ele é dividido nas épocas Jurássica Inferior (chamado também de Lias), Jurássica Média (ou Dogger) e Jurássica Superior (ou Malm), que ocorreram nesta ordem. As aves surgiram nesse período.
Os fósseis de aves nunca foram muito estudados, e ainda hoje é discutido a questão de evolução desse grupo. A pouco tempo atrás as aves formavam uma classe (Aves, de acordo com a classificação de Lineau), essa classe pertencia ao filo Chordata, junto à Peixes, Anfíbios, Répteis e Mamíferos. Porém estudos recentes concluíram que as aves surgiram dos répteis e possuiam tantas características em comum, que decidiram juntá-los em um único clado, Sauropsida.
Embora os estudos confirmem essa nova teoria, ainda não se sabe a certo o que incentivou algum (s) réptil a evoluir e originar uma ave. O fóssil de ave mais antigo, data de há cerca de 150 milhões de ano, durante o período Jurássico. Este animal era do tamanho de um corvo e ficou conhecido por Archeopteryx lithographica [imagens acima]. Ele apresentava características combinadas de réptil (garras nas mãos, focinho com maxilares com dentes) e de ave (asas e penas, sendo este último, uma apomorfia exclusiva das aves). Não é claro se voava ou planava pois não possuía o esterno em forma de quilha, necessário à inserção dos músculos das asas.
Ao estudar-se a era Mesozóica completa (incluíndo além do Jurássico, também o Triássico e Cretáceo), fica fácil entender as teorias sobre a evolução dos repteis para as aves. Primeiramente, durante esse tempo, houveram alterações drásticas nos continentes por fragmentação e deriva. Essas mudanças resultaram em drásticas alterações em todo ambiente.
No Jurássico Inferior, por exemplo, ocorreu a grande transgressão Liásica. Durante este período o mar avançou para o interior do país cobrindo extensas áreas em que até então dominara o regime continental e lagunar. Formou-se um grande golfo, alargado para Norte. Todo esse fenômeno durou o Jurássico Inferior e teve seu ápice no Jurássico Médio. Nos últimos tempos do Caloviano (final do Jurássico Médio) houve um movimento de regressão que levou à emersão de grande parte do território ocupado pelos mares do Jurássico Inferior e Médio. No Jurássico Superior o mar avançou de novo sobre a orla litoral mas sem atingir os limites alcançados pela grande transgressão do Liásico.
Com o aumento do nível dos oceanos, terras baixas foram encobertas pelo mar, o que dividiu Pangéia [imagem acima] em dois continentes: Laurásia, ao norte, e Gondwana, ao sul. Essa divisão também permitiu que a humidade vinda do mar atingisse regiões que antes não atingia (por estarem no interior de Pangéia, como foi o caso dos litorais dos EUA e Europa, que eram unidos), o que tornou o clima mais húmido.
Devido a essa mudança de clima, muitas plantas e animais tiveram que se readaptarem. Além disso, antes existia apenas um gigantesco continente, a Pangea, que permitia a comunicação dos animais. Porém com a separação entre dois continentes, Gondwana e Laurásia, muitas espécies teriam que se modificarem para aceitar esses mudanças, por diversos fatores, como por exemplo, o fato de toda a população da qual a espécie se alimentava estava no outro continente. Com todas essas modificações, a teoria que mostra-se mais aceita até o momento, sobre o surgimento das aves, é a que diz que um grupo de répteis sofreu mutações até desenvolver estruturas capaz de permitir, ao menos que planasse no ar, pois era necessário seu acesso a outras regiões.
Durante o Cretácico as aves diversificaram-se e evoluíram, tornando o voo mais eficaz. Foi neste período que surgiram os antepassados das aves atuais, tanto as aves que podiam voar (Neognathae), quanto as aves ratitas, que não possuem a capacidade do voo (Paleognathae). No final desse período, ocorreu uma extinção em massa, que disseminou todos os dinossauros, pterossauros e pleiossauros, a teoria mais aceita, é a de que um cometa de aproximadamente 15 km de diâmetro se chocou à Terra, causando catástrofes (tsunamis, erupções, terremotos, maremotos, etc.) em todo o planeta. As aves sobreviveram à essa grande extinção, provavelmente devido à endotermia (capacidade do corpo regular a temperatura, sem precisar de fonte externa). Os mamíferos, que surgiram antes das aves, também possuem endotermia, enquanto os répteis são exotérmicos (necessitam de fonte externa, como o Sol, para se aquecerem, ou seja só conseguem se movimentar se antes tiverem se aquecido).
Com tantas catastrófes, provavelmente uma massa de poeira ficou no ar durante muito tempo (isso ocorre até quando um vulcão entra em erupção); essa massa de poeira bloqueou totalmente o Sol, prejudicando os répteis, e muitas plantas que não poderiam fazer fotossíntese, com isso as plantas gigantescas morreriam, e os dinossauros herbívoros morreriam também; em seguida viriam os carnívoros que não teriam do que se alimentar (já que os demais animais eram muito pequenos).
Após a era Mesozóica, iniciou-se a era Cenozóica (iniciou-se entre 64,4 e 65 milhões de anos e segue até os dias atuais). A primeira época do período foi marcada pela recuperação da Terra da catástrofe que extinguiu os dinossauros. Os pequenos mamíferos proliferaram e as aves assumiram o topo da cadeia alimentar. O clima ainda era bem quente, e o mundo, de uma forma geral, se assemelhava ao do final do Cretáceo. Ocorreu, durante parte desta era, as grandes glaciações, surgindo novas espécies de vida. A era Cenozoica se divide em Paleógeno, Neógeno e Quaternário. A fauna do paleogénico se caracteriza pelos mamíferos primitivos (com parentesco distante aos atuais) e pelas aves do terror. Elas foram as primeiras a ocupar o topo da cadeia alimentar após a extinção dos dinossauros.
Durante a era Cenozóica, muitas modificações aconteceram, como a união de alguns continentes até a formação atual, houve também o surgimento do ser humano e as diversas especializações das aves, formando diversos grupos que existem até hoje.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O transporte sanguíneo nos seres humanos.





Nem todos os seres vivos possuem sangue, a exemplo as plantas. Porém, todos animais possuem sistema circulatório, embora nem sempre seja sangue. Os vertebrados (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos) possuem sangue.

O seres humanos possuem sangue em seu corpo, e a circulação tem como função distribuir o sangue para todos os sistemas. O sistema circulatório humano, é constituído basicamente pelas veias, artérias e pelo coração. As veias possuem a função de transportar o sangue (tanto o venoso, quanto o arterial) de alguma parte do corpo para o coração. As artérias, têm a função de transportar o sangue (tanto o venoso, quanto o arterial) do coração para alguma parte do corpo. O coração humano [observar figura] é formado por quatro cavidades: dois átrios (um direito e um esquerdo), por onde o sangue (venoso ou arterial) entra, e por dois ventrículos (um direito e um esquerdo), por onde o sangue (venoso ou arterial) sai. O tamanho do coração varia, sendo aproximadamente do tamanho do punho fechado de cada pessoa.

O sangue vindo dos sistemas, vem carregado de CO2, sendo chamado de sangue venoso; então entra no coração através das Veias Cavas (superiores e inferiores). O local em que o sangue entra é o átrio direito. Do átrio direito, o sangue venoso segue para o ventrículo direito, isso ocorre porque há uma abertura que liga os ventrículos aos átrios. Do ventrículo, o sangue sai pelas duas Artérias Pulmonares, com destino aos pulmões. Ao passar pelos pulmões o CO2 é liberado e o O2 é capturado pelo sangue (nesse momento o sangue deixa de ser venoso e passa a ser arterial). Dos pulmões o sangue volta ao coração pelas quatro Veias Pulmonares. O sangue entra no átrio esquerdo, passa para o ventrículo direito e sai do coração através da Artéria Aorta. A Aorta se ramifica em artérias menores, que por sua vez se ramificam em arteríolas, distribuindo o sangue para todo o organismo.

terça-feira, 8 de junho de 2010

A magnífica sociedade das formigas







Similar à dos humanos(contendo aproveitadores, trabalhadores, privilegiados, etc). O tamanho das colônias pode variar, assim como os papéis das formigas na sua sociedade (dependendo da sua casta).
Na sociedade das formigas a duas castas principais: a dos indivíduos sexuados e dos indivíduos neutros. A primeira casta compreende os machos e a rainha. A formiga rainha tem como única função, a reprodução; ela é maior que as operárias. Para formação de uma nova rainha, uma larva é selecionada aleatóriamente e passa a ser nutrida com um néctar especial que lhe desenvolverá em uma rainha, diferente das outars que cresceram como operárias. Em um mesmo formigueiro, podem existir mais de uma rainha. Os machos acasalam com a rainha, no vôo nupcial, onde, geralmente, os machos morrem.
Após o acasalamento, a rainha aterrisa em um local propício e, acopanhada de operárias (ou não), inicia uma nova colônia. Em algumas espécies, como a formiga-degoladora, a rainha consegue ter acesso a um formigueiro de outra espécie, e acaba sendo adotada pelas operárias dessa outra espécie, que abandonam sua verdadeira rainha.
Na casta dos indivíduos neutros, há os soldados (que servem para defender o formigueiro, com mandíbulas especiais) e as operárias (ou carregadoras). As operárias também podem virar "potes comunitários", isso ocorre, pois as formigas possuem dois estômagos; um deles é usado para nutrir a própria formiga, o outro guarda alimento para outras formigas; algumas dessas operárias incham após acumular tanta comida nesse segundo estomago e passa a viver apenas pra nutrir as outras formigas, virando um pote comunitário.
Existe ainda, no formigueiro, os pulgões (tipo de inseto), que exerce uma relação harmônica com as formigas: as formigas fornecem proteção aos pulgões, e estes oferecem suas fezes como alimento para as formigas.
As imagens acima mostram uma formiga operária, uma formiga rainha comparada aos machos, um pulgão (o inseto verde), e algumas formigas servindo de potes comunitários.

sábado, 27 de março de 2010

Quem domina o mundo?








O filo Arthropoda é o filo com mais representantes no nosso planeta. Dividido de várias maneiras, uma das mais aceitas diz que o filo possui 5 classes principais: Crustacea, Arachinida, Chilopoda, Diplopoda e Insecta. De acordo com muitos biólogos, os artrópodes correspondem à 2/3 de todos animais existentes na Terra; ou seja, para cada 3 animais, dois serão artrópodes (qualquer classe) e o outro, será um animal qualquer (peixes, mamíferos, moluscos, aves, répteis, anelídeos, “vermes”, medusas, etc).
Os integrantes desse filo são animais conhecidos por todos os humanos; a classe Crustacea reúne os caranguejos, camarões, siris, lagostas, tatuzinhos-de-jardim, tatuís, krills, etc. A classe Arachinida, reúne, por sua vez, as aranhas, os escorpiões, os ácaros (os carrapatos são um tipo de ácaro), os opiliões, etc. A classe Chilopoda é representada pelas lacráias (ou centopéias), já a classe Diplopoda, têm como representante, os Embuás. Por fim, a classe Insecta, que reúne todos os insetos (borboletas, abelhas, formigas, cupins, besouros, gafanhotos, pulgas, baratas, moscas, cigarras, grilos, mosquitos, muriçocas, etc).
Embora esses animais aparentem ser diferentes, eles têm características em comum, todos apresentam corpo segmentado e revestido por um exoesqueleto. Os crustáceos possuem dois pares de antenas, os insetos, quilópodes e diplópodes possuem um par, enquanto os aracnídeos não possuem antenas. O número de patas também varia, os insetos possuem três pares, os crustáceos e aracnídeos possuem 4 pares, os quilópodes possuem um par por segmento (têm em torno de 50 segmentos) e os diplópodes possuem dois pares por segmento (tendo, em torno de 50 segmentos também).
Cada classe têm outras características curiosas, os insetos podem possuir asas (ou não), além de estarem em praticamente todas as regiões. Os quilópodas (centopéias) possuem presas inoculadoras de veneno e são carnívoras (dependendo do tamanho, podem consumir até pequenos roedores); os diplópodes (embuás), são decompositores, consomem restos de folhas e de animais, limpando o ambiente. Os crustáceos são, em sua grande maioria, aquáticos, têm importância econômica, pois muitos são consumidos pelo ser humano (caranguejo, siri, camarão, lagosta, etc). Os aracnídeos são nocivos à saúde humana: as aranhas e os escorpiões são, geralmente, venenosos, causando muitos acidentes; os ácaros podem trazer problemas respiratórios, ou serem parasitas de animais (é o caso do carrapato).
Assim, fica uma pergunta, que agora é facilmente respondida: “Quem realmente domina a Terra? É o ser humano?”

terça-feira, 2 de março de 2010

Orca. Assassina?



" Parque aquático Sea World, na Flórida, abre inquérito sobre morte da tratadora Dawn Brancheau em tanque de baleias.
A direção do parque aquático Sea World, na Flórida, expressou choque depois do ataque de uma baleia orca que matou uma das tratadoras mais experientes do parque, na quarta-feira.
A vítima, Dawn Brancheau, tinha mais de 20 anos de experiência – 16 deles passados ao lado da baleia Telly, que pôs fim à sua vida.
Segundo os relatos iniciais, Dawn estava acariciando o focinho da orca ao final de uma apresentação, quando foi abocanhada pelo animal e arrastada para dentro da piscina.
Mas uma investigação aberta no mesmo dia está avaliando se Dawn foi mesmo arrastada pela orca ou se caiu no tanque aquático e foi agredida pela baleia." Trecho retirado de uma reportagem do site UOL.

Esse lamentável acidente ocorreu na quarta-feira, dia 24 de Fevereiro, quando a orca Tilikum atacou sua treinadora. As orcas (também chamadas de baleias assassinas, embora sejam da família dos golfinhos) são animais instáveis, quando na natureza não são confiáveis, sendo tão perigosas quanto os tubarões. Quando estão caçando as orcas usam diversas estratégias, mas geralmente massacram suas vítimas (as vezes até brincam com elas). Abaixo há um vídeo mostrando orcas caçando (VÍDEO 1).

As orcas são mamíferos marinhos da família Delphinidae (mesma dos golfinhos), possuem órgãos completamente desenvolvidos, tendo um cérebro tão bom quanto um de um ser humano (por isso aprendem fácil e têm ótima memória). Vivem em bandos e consomem carne, geralmente focas, leões marinhos, tubarões e pinguins. As fêmeas chegam à medir 8 metros de comprimento, 1,6 metros de altura e pesar até 5 toneladas. Os machos, maiores, atingem até 9,5 metros de comprimento, 1,8 de altura e pesam 8 toneladas.

Tilikum pesava 5,5 toneladas e media aproximadamente 6,5 metros de comprimento, vivia no parque aquático a muito tempo. Hoje já se sabe que a orca realmente agarrou e afogou a treinadora, mas não sabe-se o real motivo dela ter feito isso. Na verdade, Tilikum era um animal perigoso, os tratadores eram proibidos de nadar quando ela estava no tanque, apenas alguns treinadores (inclusive Dawn Brancheau) tinham permissão de ficar próximo à orca. O destino de Tilikun ainda não está totalmente confirmado, mas tudo indica que ele voltará a se apresentar novamente.

" Tilikum não vai ser sacrificado ou levado de volta ao oceano. A direção do Sea World diz que depois de viver em cativeiro, ele não conseguiria sobreviver na natureza. Além disso, Tilikum tem muito valor: como reprodutor, produziu 13 filhotes, e como atração, é o maior animal do parque, o mais espetacular nas apresentações. "
"Tillikum voltará a ser apresentada nos shows do Sea World, só não há uma data para isso acontecer. O biólogo Richard Ellis não concorda, diz que Tillikum deve ser isolado e servir apenas como reprodutor. ‘Mostrá-lo é como dizer: Venha ao parque ver a baleia que mata pessoas’, conclui Richard Ellis". Trechos retirados do site Fantástico.globo.com
Embora a orca tenha matado sua treinadora, ela não deveria ser chamada de assassina, pois não sabe-se ainda até que ponto a orca Tilikum teve instinto de matar sua treinadora; na verdade, Tilikum poderia está apenas brincando com sua treinadora, ou estava estressada por viver em cativeiro por muito tempo (isso pode acontecer com muitos animais). O fato é que Tilikum não assassinou sua treinadora por ser um animal maléfico, embora as orcas sejam perigosas, sim. A seguir à outro vídeo com uma reportagem sobre esse caso do Sea World (VÍDEO 2).

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Os cinco tubarões mais perigosos.








Quando é abordado o assunto sobre tubarões, muitas pessoas pensam logo naqueles peixes agressivos, que causam inúmeras tragédias nos mares. Na verdade, essas pessoas não estão erradas, pois de fato, a grande maioria dos tubarões, causam sim, incontáveis acidentes com banhistas. Mas entre todos tubarões alguns se destacam, por diversos motivos, como os diversos ataques que eles causam.

De acordo com ´pesquisas realizadas por alguns cientistas, especialistas em tubarões, podemos definir os cinco mais agressivos. Em quinto lugar, o tubarão azul (IMAGEM 1); esse tubarão mede cerca de 3 metros de comprimento e 1 metro de altura, sua pele tem coloração azulada, seu corpo é fino e o focinho longo. O tubarão azul é um dos tubarões com melhor capacidade migratória, forma pequenos bandos, e vive geralmente em alto mar, sendo responsável por ataques à náufragos e mergulhadores. Raramente é encontrado próximo ao litoral, mas as vezes é atraído por detritos, eliminados por navios.

Em quarto lugar está o Galha-branca-oceânico (IMAGEM 2), esse tubarão pode medir até 4 metros de comprimento e 1,3 metros de altura; ele é relativamente corpulento, seu focinho é curto e arredondado. Junto ao tubarão azul, vive em alto mar. Ataca náufragos e mergulhadores; se alimenta geralmente de peixes e raias, mas quando está com fome, pode ingerir até carniça ou lixo.

Na terceira posição encontramos um tubarão famoso, o tubarão tigre (IMAGEM 3),Galeocerdo cuvier. Ele mede até 6 metros de comprimento e 1,5 metros de altura, focinho arredondado na ponta, corpo robusto e cauda pontuda; seus dentes possuem o formato triangular-pontudo lembrando um abridor de garrafas, permitindo à esses tubarões cortar carnes, ossos, e até cascos de tartarugas com facilidade. Geralmente, se alimenta de aves, peixes (inclusive tubarões menores), focas, lulas e tartarugas, mas muitas vezes captura o que lhe aparece pela frente, pois já foi encontrado inclusive pneus no estômago de um tubarão tigre. Junto ao tubarão lixa foi uma das espécies encontradas em Boa Viagem (no Recife).

O segundo tubarão mais perigoso é o Carcharodon carcharias, mais conhecido como Tubarão Branco (IMAGEM 2). Ele é o maior peixe predador da atualidade, medindo até 7,5 metros de comprimento, 2 metros de altura e pesando até 2,5 toneladas. O tubarão branco vive em águas costeiras, desde o local seja habitado por suas presas, principalmente as focas pinípedes; além de focas, os tubarões se alimentam de leões-marinhos, tartarugas, aves, golfinhos, baleias, arraias e peixes (inclusive outros tubarões). Tem como inimigo natural a Orca, que é um dos poucos predadores marinhos que têm o mesmo porte do tubarão branco. Cientistas ainda divergem se tubarões brancos confundem humanos com focas, pois quando eles atacam, mantém uma distância se aproximando por baixo da vítima. Em alguns testes recentes, um boneco vestindo uma roupa de mergulho foi seguidas vezes atacado por um tubarão branco, mesmo sem conter aroma de carne, peixe ou esboçar movimentação. Para se ter uma idéia da visão desses animais, eles conseguem distinguir espécies de leões marinhos e diferenciar o ataque por espécie, para evitar um possível ferimento durante a caça; quando não conhecem a presa (como ocorre no caso do ser humano), concentram um ataque certeiro e forte, para evitar que a presa escape. O tubarão-branco pode projetar sua mandíbula durante um ataque, o que aumenta o ângulo da mordida; além disso, ele é o único tubarão que consegue saltar para fora d'água.

O tubarão cabeça-chata (IMAGEM 1) é o dono da primeira posição, chega a medir 3,5 metros de comprimento e 1,2 metros de altura, vive tanto em águas salgadas quanto em águas doces (já foi encontrado no rio Mississipe,EUA e no rio Amazonas,Brasil. Vive em profundidades que variam de 1 à 30 metros; sua visão não é boa, usando os demais sentidos para caçar, o que o torna perigoso em águas de baixa visibilidade. Este tubarão foi uma das espécies encontradas no Recife, responsáveis por diversos ataques na praia de Boa Viagem. O tubarão cabeça-chata se alimenta, principalmente de arraiais, pássaros e outros peixes (incluindo tubarões de sua espécie).

Na verdade, os tubarões, mesmo sendo muito perigosos, causam menos mortes que as serpentes, que os crocodilos e, até menos que animais "inofensivos", como hipopótamos e abelhas. Pesquisas indicam que é mais fácil uma pessoa morrer de um ataque do coração no mar, do que por um tubarão. Mesmo assim, sempre é bom evitá-los, respeitando as placas de advertências. À seguir, há um vídeo do Ocean Channel, onde um megulhador nada livremente com um tubarão branco.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Habitantes das zonas abissais






Zona abissal é o ecossistema situado na região mais profunda dos oceanos, chegando à profundidade de 2000 até 8000 metros, onde a luz do Sol jamais chega e a pressão pode atingir 11 mil psi (libra força por polegada quadrada). Como nessa região a escassez de nutrientes é alta, e a temperatura é baixíssima, não existem muito seres vivos. Os animais viventes nessas regiões têm características peculiares, para poder sobreviver a todas as dificuldades.

Um desses animais que abitam essa região é o peixe-víbora (IMAGEM 2), ele tem cerca de 60 cm de comprimento e é um dos predadores mais ferozes do mar. Seus dentes são grandes, geralmente não cabendo em sua boca; quando ataca, o peixe-víbora enfia os dentes na presa, a sua mordida é muito forte.

O tubarão-mergulhador (IMAGEM 3), chega à 2 mil metros de profundidade, buscando refúgio da luz. Para sobreviver nessas regiões ele conta com seis brânquias de cada lado (tubarões comuns têm cerca de 3 ou 4 brânquias de cada lado). Esse tubarão pode atingir até 6 metros de comprimento e vai à superfície em busca de crustáceos, peixes e mamíferos marinhos. Outro animal estranho é o peixe-lanterna (IMAGEM 4), ele tem esse nome porque produz luz, através de órgãos bioluminescentes, localizados em todo seu corpo. Durante o dia, ele fica em regiões de até 1500 metros de profundidade, à noite sobe a superfície para buscar alimentos.

Um animal curioso é o Melanocetus johnsonii, também conhecido como peixe-pescador-do-mar-profundo, peixe-pescador, diabo-negro, ou ainda peixe-diabo (IMAGEM 5). Ele atinge 2 mil metros de profundidade. A grande curiosidade desse animal é a existência de uma lanterna em sua cabeça, essa lanterna é, na verdade, um prolongamento de sua espinha dorsal, ele usa ela para atraí suas presas. Apesar de ser assustador, ele mede apenas 13 centímetros.

Ainda existem outros seres viventes nessas regiões, mas nem todos são muito conhecidos, como é o caso do Abyssobrotula galatheae (IMAGEM 1), que só possui nome científico. Ele foi encontrado à 8.372 metros de profundidade, e acredita-se que ele não possui olhos (até porque não os usaria nesse local).