sábado, 23 de outubro de 2010

Aves de rapina.































Ave de rapina é uma classificação, não taxonômica, utilizada apenas no intuito de separar algumas aves que possuem características morfológicas semelhantes. As aves de rapina são animais que possuem especializações voltadas para à caça, como tipos de bicos e garras mais fortes, ou até mesmo o modo de voar. As principais aves de rapina, conhecidas atualmente, são: as águias, os falcões, os gaviões, os urubus e as corujas.

As águias pertencem à família Accipitridae (junto aos abutres e milhafres, que também são aves de rapina). Os falcões e gaviões pertencem à outra família, Falconidae, juntamente aos carcarás; enquanto os urubus pertencem à família Cathartidae. Há ainda, mais duas famílias de rapineiros, a família Pandionidae (águias-pescadoras) e a família Sargittariidae (Secretário). Todas essas famílias pertencem a mesma ordem, Falconiformes, embora muitos ornitólogos os classifiquem em outra ordem, que já é mais usada, a ordem Ciconiiformes. Em outra família, Strigiformes, encontram-se os últimos representantes das aves de rapina, as corujas (e também os mochos).

As águias, geralmente têm o porte maior em relação à outros rapineiros. A mais famosa é a Águia-americana [FIGURA1], que é símbolo dos EUA. Os gaviões são de diversos tamanhos, alguns atigem pouco mais de 15 cm, embora há alguns muito grandes em relação aos rapineiros, como é o caso do Gavião-Real (ou Harpia) [FIGURA 2], que atinge 1,2 metros de altura. Essa ave alimenta-se de até médios mamíferos, como o Macaco-aranha.

Os urubus [FIGURA 3], na verdade, não desenvolvem técnicas de caças, eles apenas se alimentam de matéria em decomposição (carcaça de outros animais). Os abutres [FIGURA 4] possuem esse mesmo comportamento; mas como ambos possuem um bico modificado, para cortar a carne, eles estão classificados como aves de rapina. As corujas [FIGURA 5] utilizam o silêncio como tática de caça. Elas conseguem bater as asas sem produzir o menor barulho, além disso elas possuem excelente visão noturna, sendo perfeitas caçadoras noturnas. Outra característica das corujas, é a capacidade de girar a cabeça em 180º.

Os falcões, ao contrário das corujas, são predadores diurnos e, a grande maioria, são predadores rápidos, tanto que o ser vivo mais rápido do mundo é um falcão. O Falcão Peregrino [FIGURA 6], quando está caçando, pode atingir a velocidade de 300 km/h. Essa espécie se alimenta especialmente de patos e pombos. Mas a alimentação dos demais falcões pode variar, de alguns roedores, outras aves ou serpentes.

domingo, 17 de outubro de 2010

Os escorpiões (ecologia, morfologia, alimentação e reprodução).


Os escorpiões são animais pertencentes ao filo Arthropoda, sub-filo Chelicerata, classe Arachnida e ordem Scorpiones. Como todos artrópodes, possuem exoesqueleto; uma característica desse grupo de animas, é que todos os escorpiões são carnívoros, sendo caçadores noturnos.

Eles podem ser encontrados em todos os continentes, exceto na Antártida e Nova Zelândia. Preferem viver em áreas com uma temperatura entre 20 °C e 37 °C, mas sobrevivem em temperaturas de 14 °C a 56 °C. São bem adaptados às condições climáticas do deserto, suportando uma amplitude térmica de, aproximadamente, 40 °C diariamente. Os predadores naturais do escorpião são as lacraias, louva-deus, macacos, aranhas, sapos, lagartos, seriemas, corujas, gaviões, quatis, galinhas, camundongos, algumas formigas e os próprios escorpiões.

O corpo dos escorpiões é dividido em prosomo (cefalotórax), mesossomo e metassomo. O primeiro, é a região anterior, onde se encontram os olhos, quelíceras, pedipalpos e as pernas. O mesossomo é a região seguinte, onde se encontram a cauda, nessa região há também uma estrutura cilíndrica, com um espinho na ponta, chamada aguilhão (ou ferrão).

A alimentação é baseada em diversos artrópodes, principalmente insetos; algumas espécies chegam à medir 30 cm e capturaram até pequenos mamíferos, rãs e lagartos. Na verdade, os escorpiões caçam qualquer tipo de animal que seja acessível ao seu porte. Inclusive, muitos escorpiões exercem canibalismo, devorando seres da mesma espécie, caso não consigam capturar um número suficiente de presas para se alimentar. Quando um escorpião captura sua presa ele, em geral, usa seu aguilhão para inocular veneno, facilitando a captura, pois geralmente a presa morre quase que instantaneamente. Nem sempre que o escorpião utiliza o aguilhão, por exemplo ao capturar um simples gafanhoto, que não oferece resistência nenhuma; isso ocorre, porque o estoque de veneno dos escorpiões é limitado, e ao acabar é necessário que o animal descanse por um período de tempo, para repor esse veneno (ficando vulnerável, pois o animal terá de caçar, e caso encontre algum inimigo ou predador, ele não vai poder se defender.

A reprodução dos escorpiões é curiosa, pois não existe cópula. O macho, primeiramente, deposita seus espermatozóides em uma haste qualquer, depois ele inicia uma “dança” com a fêmea, o objetivo é conduzi-la até a haste, de modo que ela passa por cima e pegue a bolsa com os gametas. Porém o macho tem de tomar cuidado, pois as fêmeas nunca aceitam fácil, durante o acasalamento, ela fazem diversas tentativas de inocular o veneno no “parceiro”, como ambos são da mesma espécie, os machos possuem certa resistência ao veneno, mas em grandes doses, o veneno pode ser fatal. O acasalamento terminará com a morte do macho, ou com a fêmea passando por cima da haste dos espermatozóides, quando este último ocorre, se o macho ainda estiver em condições de se locomover ele tentará fugir, para evitar ser morto.

Os escorpiões são vivíparos, ou seja, não põem ovos. Podem gerar de 6 a 90 filhotes e o tempo de gestação varia de espécie para espécie, variando entre 2 meses e 2 anos. Os filhotes nascem através de parto, saindo por um fenda genital; eles são completamente brancos e ficam se segurando ao dorso materno por cerca de 10 a 14 dias até completar-se a primeira muda.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Reprodução curiosa (Cavalo-marinho e Polvo).




O cavalo-marinho, do gênero Hippocampus, é um animal pertencente à família Syngnathidae, que vive em águas temperadas e tropicais. Embora muitas pessoas não saibam, os cavalos marinhos são um tipo de peixe. Eles possuem uma cabeça alongada com filamentos que lembram a crina de um cavalo, por isso o nome usual. Tem características semelhantes às do camaleão, como mudar de cor e mexer os olhos independentemente um do outro.A reprodução desses animais ocorre na primavera.

As fêmeas depositam os ovos que são fertilizados pelo macho. Este os guarda em uma bolsa na base de sua cauda. Após dois meses, os ovos se abrem e o macho realiza violentas contrações para expelir os filhotes. Eles são muito pequenos (medindo cerca de dois centímetros) e transparentes. Assim que nascem, eles sobem à superfície para encher suas bolsas de ar, isso os auxiliará a terem equilíbrio na água. Assim como muitos outros animais, os filhotes de cavalo-marinho, se tornam independentes de seus pais assim que nascem, embora sejam muito frágeis.

O polvo, é um animal pertencente ao filo Mollusca, e a classe Cephalopoda. Entre todos os invertebrados, os polvos, são os animais que possuem um melhor sistema nervoso. Na mesma classe dos polvos, existem ainda os náutilus e as lulas. Todos são carnívoros e a maioria são predadores rápidos.

Muitos polvos ficam próximos à substratos que tenham uma coloração similar à dele, para poder se camuflar. Quando se sentem ameaçados, podem soltar um jato de tinta preta, para bloquear a visão do predador, enquanto o polvo tenta fugir. O sexo é separado e ocorre geralmente por cópula. A peculiaridade nessa reprodução, é o fato de que os polvos se reproduzem apenas uma vez na vida. Isso ocorre porque, um pequeno tempo após a cópula, o macho morre. A fêmea passa a viver em função de cuidar dos ovos; assim que os filhotes nascem, as fêmeas morrem, principalmente devido ao cansaço e fome.

sábado, 9 de outubro de 2010

A reprodução em Myriapoda.












A super classe Myriapoda pertence ao filo Arthropoda, a característica principal deles, é a presença de muitas patas. Os miriápodas são divididos em duas classes: Diplopoda [IMAGEM DA ESQUERDA] e Chilopoda [IMAGEM DA DIREITA]. A classe Diplopoda, que inclui os embuás e piolhos-de-cobra, possuem animais herbívoros e detritívoros, isto é, se alimentam de detritos. Quando se sentem ameaçados, os diplópodes enrolam-se, fingindo-se de mortos. Em outras situações, eliminam substâncias repelentes que afastam predadores.

Os diplópodos são gonocóricos e a transferência de espermatozóides é indireta por meio de espermatóforos. Os órgãos copuladores são os gonópodes (pernas modificadas, que estão no 7º anel); os machos possuem testículos, que se afilam formando um duto espermático, que se abre em um ou dois pênis, já as fêmeas possuem os ovários; tanto os testículos, quanto os ovários se encontram no 3º anel do animal. A reprodução propriamente dita ocorre quando o macho carrega os gonópodes com espermatozóides dobrando a porção anterior do tronco em direção ventral, para transferir os espermatozóides dos pênis até os gonópodes.

Durante o acasalamento, o corpo do macho fica contorcido contra o corpo da fêmea, de modo que os gonópodes masculinos se opunham às vulvas femininas. O macho segura a fêmea, enquanto seus telopoditos são inseridos na vulva. Com isso a fêmea é inseminada, mas a fertilização dos ovos só ocorre depois. Algumas outras espécies possuem diferentes reproduções; na espécie Polyxenus, o macho tece um caminho para atrair a fêmea até um rede espermática (que mede até 7 vezes seu tamanho), então ela captura os espermatozóides. Os diplópodos pentazônios não possuem gonópodes, usando suas peças bucais para transferir os espermatozóides.

A classe Chilopoda inclui centopéias e lacraias. São animais de rápida locomoção, carnívoros e não se enrolam. Quilópodes apresentam entre 15 e 191 pares de pernas dependendo de espécie e tamanho, o número de pares é sempre ímpar e por isso nenhum tem exatamente 100, a maioria das espécies de centopeias de grande porte utiliza destas patas como forma para mergulhar na terra. As fêmeas possuem apenas um ovário, enquanto os machos possuem vários testículos. A transferência de espermatozóides é indireta, o casal podem ficar apalpando a porção terminal do parceiro com suas antenas. Esse processo pode durar até uma hora, antes que o macho teça sua teia e deposite o espermatóforo. Depois disso, o macho sinaliza de diversas maneiras, avisando a fêmea, que passa por cima da teia, recolhendo o espermatóforo. Em ambas classes a fêmea deposita os ovos antes deles serem fecundados; nos diplópodas, pode ou não ocorrer a formação de um ninho, mas nos quilópodas, geralmente há a formação de ninhos, guardados por uma ou muitas fêmeas, que protegem os ovos até a eclosão deles e dispersão dos filhotes.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Classificação dos animais por clados.


Linnaeus havia criado, a muito tempo, uma sistemática para classificar todos os seres vivos, porém essa classificação vem sendo combatida atualmente. Em 1977, Carl Woese criou um novo sistema de classificação, onde os reinos, filos, classes e outras classificações linelianas, passariam a ser chamadas de Clado.

Modificações surgiram desde o Reino Monera, que foi dividido formando os clados Eubacteria, Bacteria e Archeobacteria. O filo Chordata, que estava enquadrado no reino Animalia, possuía cinco classes principais: Peixes, Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos. Com a nova classificação, surge novas divisões e o clado Chordata passa a ser constituído por: Agnatha, Chondricthyes, Osteichthyes (esses dois últimos formando os antigos Peixes), Amphibia, Sauropsida (antiga Reptilia e Aves) e por fim, Mamallia.

Um clado, é um grupo de organismos originados de um único ancestral comum. Os répteis, por exemplo, são um grupo parafilético porque não incluem aves, as quais possuem um ancestral comum com os répteis. A tendência entretanto é reorganizar os táxons para formar clados, com indivíduos de características semelhantes. O que separa um determinado ser de outro é a sua apomorfia (sua característica única), os mamíferos são os únicos que possuem glândulas mamárias, as aves têm como apomorfia as penas (somente aves possuem penas verdadeiras), as plantas Angiospermas, possuem o fruto como apomorfia para o grupo, em relação à outras plantas.

A imagem acima, mostra um esquema do clado Sauropsida, que abriga duas classes linelianas, Reptilia e Aves; devido a semelhanças ósseas e pelo fato de os répteis terem originado as aves, formou-se esse clado. A sistemática por Clados ainda não é adotada oficialmente, mas isso é apenas uma questão de tempo, pois muitos especialistas já estão adotando essa sistemática.

domingo, 3 de outubro de 2010

O sistema de classificação segundo Linnaeus.



Para classificar todos os seres vivos, Carolus Linnaeus criou um esquema de classificação separando os seres por características morfo-fisiológicas em grupos. De acordo com Linnaeus (se pronuncia Lineu), o primeiro grupo seria o Reino. Após o reino viriam muitos sub-grupos como Rame, Secção, entre outros. O segundo principal grupo seria o Filo, após esse, o terceiro principal grupo seria Classe, seguido de Ordem, Família, Gênero e Espécie.


Seguindo a classificação de Linnaeus, o ser humano é classificado da seguinte maneira:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primata
Família: Hominidae
Gênero: Homo
Espécie: Homo sapiens

obs.: Segundo a classificação de Linnaeus o gênero e a espécie dos seres tem de ser escrito em destaque (seja sublinhado ou em itálico).

Os Reinos eram divididos inicialmente em: Monera, que compreendiam as bactérias (todos eram procariontes); Fungi, que era o reino dos fungos; Protista, onde estavam os fungos; Plantae (se pronuncia "plante"), onde estavam contidas os vegetais; e o reino Animalia, que continha os animais. Mais tarde foi criado um reino para os vírus, que para muitos são seres vivos, ele é conhecido como reino Vírus (embora esse reino ainda não seja aceito oficialmente). Recentemente, o reino Monera foi dividido em dois novos reinos, os reinos Eubacteria e Archeabacteria.

O reino Animalia, por exemplo, possui muitos filos, entre eles o filo Chordata. Este filo é dividido em 5 classes classes principais: Peixes (que ultimamente está sendo subdividido), Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos. Recentemente, a classificação Lineliana vem sofrendo muitas contestações, como as classes Aves e Répteis, que se deveriam pertencer a um único grupo. Provavelmente, em pouco tempo, a classificação lineliana estará fora de uso, sendo substituída pela classificação de clados, proposta em 1977, por Carl Woese.

sábado, 2 de outubro de 2010

Vírus. Ser vivo ou não?





O vírus é um indivíduo que ainda é muito discutido hoje, inclusive por muitos cientistas. O nome vírus, vem do latim, e significa veneno. Eles são muito pequenos, menores que as bactérias, possuindo entre 20 e 300 ηm. Possuem um tipo de material genético, ou RNA ou DNA, e em alguns casos, o vírus possui RNA, que consegue se duplicar (nos demais seres vivos, apenas o DNA se duplica). Outra característica própria dos vírus, é que somente ele possui o RNA como material genético principal.

Além desses motivos, os vírus não são constituídos por células e não apresentam a maquinaria metabólica que as células vivas possuem para gerar energia bioquímica, e para utilizá-la. Devido a todos esses fatores, foram criados várias contestações sobre os vírus. Em contra-partida, eles possuem ciclo de vida: "nascendo", desenvolvendo, se reproduzindo e morrendo. Ter um ciclo de vida é uma característica importantíssima, ou seja, todos os seres vivos têm esse ciclo.

De uma forma, ou de outra, os vírus podem ter uma classificação à parte, eles são seres acelulares, que se reproduzem com um único intuito, o de parasitar alguma célula hospedeira, afinal os vírus só sobrevivem enquanto estejam parasitando algum ser vivo, seja esse ser vivo uma bactéria, planta ou animal. Muitos vírus afetam os seres humanos, como por exemplo o HIV, que causa a AIDS [IMAGEM À DIREITA], e o H1N1, provocador da Influenza A [IMAGEM À ESQUERDA]. Atualmente, muitos cientistas já estão começando a considerar os vírus como ser vivo, mas por enquanto eles não participam de nenhum reino.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Os maiores animais do mundo.







































Desde outras eras, existiam vários animais. Nesses tempos existiam animais gigantescos, a grande maioria pertencente ao clado Dinossauria. O maior animal do mundo, que existiu até hoje (embora esteja extinto) foi o Seismossauro [IMAGEM 01], que atingia até 54 metros de comprimento e pesava até 100 toneladas. Outros animais, além dos dinossauros, possuíam tamanhos incríveis, como os mamutes (muito maiores que os elefantes atuais), ou até o tubarão-branco gigante, que existia na pré-história e media cerca de 18 metros de comprimento. Atualmente ainda existem muitos animais gigantes.

Os Elefantes [IMAGEM 02] são os maiores animais terrestres na atualidade. Eles medem cerca de 3,5 metros de altura e até 6 metros de comprimento, dependendo da espécie. Alguns elefantes também atingem até 12 toneladas. Outra curiosidade, é que as presas dos elefantes medem até 2 metros e pesam 90 kg, nos machos. Além dos elefantes, muitas serpentes também atingem incríveis proporções, como é o caso da Jibóia (também conhecida como Anaconda), que mede cerca de 10 metros. Outra espécie de serpente, a Píton [IMAGEM 03], mede até 11 metros de comprimento.

Embora os dinossauros tenham sido extintos, os repteis descendentes deles, herdaram, em alguns casos suas grandes proporções, embora nenhum réptil vivente atinja as proporções dos dinossauros. Muitos crocodilianos têm grande comprimento, é o caso do Jacaré-açú [IMAGEM 04], que mede até 5 metros de comprimento e pesa 500 quilogramas. O Jacaré-de-papo-amarelo atinge até 3,5 metros de comprimento e pesam 200 quilogramas. Além de serem grandes, os crocodilianos possuem a mordida mais poderosa entre todos os animais, a mordida atinge até 10000 N (10 mil newton), que equivale à 1000 quilogramas.

Outro animal com grandes proporções é a Lula-gigante [IMAGEM 05]; este molusco vive nas profundezas dos mares, e atinge mais ou menos 13 metros de comprimento, sendo que seus tentáculos medem até 4 metros.

Os maiores animais existentes, são marinhos, e se dividem entre os tubarões, e os cetáceos (baleias e golfinhos). Entre os tubarões, há o Tubarão-tigre, com cerca de 6 metros de comprimento; o Tubarão Branco atinge até 1,8 metros de altura e 7,5 metros de comprimento, além de pesar aproximadamente 1,8 toneladas. O Tubarão-elefante mede cerca de 10 metros de comprimento e pesa até 13 toneladas. A Orca, um cetáceo pertencente à família dos golfinhos, atinge até 2 metros de altura e 9,5 metros de comprimento. Elas podem pesar até 6 toneladas. A Baleia Jubarti mede 18 metros de comprimento e pesam até 40 toneladas.

O segundo maior animal existente no planeta é o Tubarão Baleia [IMAGEM 06], que se alimenta de plâncton e pequenos peixes. Ele mede aproximadamente 20 metros de comprimento e pesam 13 tonelada.

A Baleia Azul é o maior animal do mundo [IMAGEM 07 e 08], ela mede até 33 metros de comprimento (maior que um Boeing 737), e pesa cerca de 180 toneladas. Através da aleta (abertura) ela pode liberar jatos que atingem até 9 metros de altura. A Baleia Azul também produz sons acima de 180 decibéis (mas alto que um avião). Um filhote recém-nascido pesa mais que um elefante adulto, e após o nascimento, ganha peso fácil, cerca de 91 quilogramas à cada 24 horas. Para se ter uma idéia do tamanho de uma baleia azul, 50 humanos poderiam se apoiar em sua língua e um bebê humano poderia engatinhar tranquilamente pelas suas artérias. Embora esse animal seja gigante, ela se alimenta de krill, e pequenos peixes.